segunda-feira, 29 de agosto de 2016

O Valor da Vida Humana

Hoje, em uma discussão, me perguntaram qual era o valor da vida humana. Pergunta baseada no risco de vida em alguns projetos e no seu gerenciamento de riscos. Obviamente, a vida humana não pode ser valorada em pecúnia, mas o Direito Pátrio a valora por meios de adicionais de periculosidade e insalubridade, pois muitos serviços, apesar de perigosos, têm que ser feitos para que a sociedade exista e coexista. Podemos elencar o serviço de segurança pública e, mais especificamente, como exemplo de projeto de alto risco de vida, a política de implantação de UPPs nas comunidades cariocas. Para quem não conhece, este é o projeto de pacificação e retomada do controle Estatal das comunidades carentes que são/eram dominadas pela criminalidade, que implantou um poder paralelo. Mas, numa reflexão mais profunda sobre o que significa a perda de uma vida, fico com as palavras do imperador romano Marco Aurélio:
"A morte de um ser humano me empobrece porque é um universo único e irrepetível que deixei de travar contato."
Será que essas palavras se aplicam a todos ou existem pessoas tão pobres de espírito, moral e ética que não podem ser valoradas nas palavras de Marco Aurélio?
Como resposta, digo que todos podem nos acrescentar algo: Seja nas atitudes positivas, que podemos nos espelhar e crescer em valores. Seja nas atitudes negativas, pois, refletindo sobre comportamentos que achamos condenáveis, evoluímos em pensamento crítico e discernimento. 


Guilherme Luis  Dantas Gouget

Unir para conquistar

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